O Turismo e a Cultura de mãos dadas
O Turismo e a Cultura de mãos dadas
O Turismo e a Cultura de mãos dadas
O Turismo e a Cultura de mãos dadas
1º dia
Chegada ao aeroporto Sá Carneiro, Porto.
Encontro com o guia.
Partida para o Porto, Património Mundial da Humanidade, seguindo-se em passeio panorâmico até ao hotel - check-in.
Tempo livre.
20h00 Jantar no hotel.
Alojamento.
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2º dia
09h00 Saída para um passeio pedonal pelo centro histórico do Porto, com visitas ao Café Magestic, Estação de S. Bento e Sé Catedral.
Continuação pelo tabuleiro superior da Ponte D. Luis, com viagem de teleférico até ao Cais de Gaia.
Visita com prova de vinhos numa das Caves do Vinho do Porto.
13h00 Almoço (polvo assado no forno).
Segue-se um Cruzeiro no Rio Douro em barco rabelo com a duração de 1 hora.
Continuação para visita à antiga Judiaria. Passagem pelo antigo Convento de São Bento da Vitória em cuja parede é possível observar o Memorial às vítimas da Inquisição e dedicada também a todos os Judeus convertidos à força.
Prossegue-se para visita à Torre dos Clérigos e à Livraria Lello.
Visita à Sinagoga Kadoori Merkol Haim, fundada pelo Capitão Barros Basto, fundador da “Obra do Resgate” na primeira metade do seculo XX dirigida aos judeus secretos e seus descendentes. É a maior Sinagoga da Península Ibérica.
Segue-se para o hotel.
20h30 Jantar no hotel.
Alojamento.
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3º dia
09h00 Check-out, e saída em direção a Coimbra. Conhecida como a Cidade Universitária, Coimbra foi sede de um dos mais temíveis Tribunais da Inquisição.
A Rota da Coimbra Judaica conduz ao percurso que começa pela rua do Corpus Christi, seguindo depois pela Rua Direita e Largo da Feira. Visita ao Pátio da Inquisição. Segue-se para a Fonte dos Judeus, um dos locais emblemáticos tradicionalmente atribuído à presença secular dos Judeus.
A visita continua na Universidade de Coimbra, Património da Humanidade, com particular destaque para a Biblioteca Joanina. Na Biblioteca, antigos documentos originais escritos e elaborados por Judeus podem ser vistos.
A visita a Coimbra monumental continua na Sé Velha de Coimbra e Livraria Almedina.
13h00 Almoço.
Partida com passagem junto ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha em direção a Cabanas de Viriato – visita ao Solar em reconstrução do Cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes.
Segue-se por Nelas até Vila Verde – visita ao Museu dos Curtumes de tradição Judaica.
Continuação para Seia - check-in no hotel.
20h00 Jantar com animação de música tradicional. Alojamento.
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4º dia
09h00 Saída para Santa Marinha – contato com a arquitetura judaica num meio rural/ industrial e associado à assimetria da construção (janelas e vãos desnivelados) marcas judaicas (cruciformes) e de profissão (sapateiros) e uma casa quinhentista em cujo interior podemos encontrar um Heichal (armário da Lei) onde colocava a Torah e as velas.
Visualização também do Pelourinho (Santa Marinha foi vila medieval) onde pode ver-se a Estrela de Salomão, que foi a primeira identificação das comunidades judaicas (antes da estrela de David) e símbolo da justiça.
Prossegue-se para Gouveia – visita ao Museu de Arte Sacra (Arte & Memória).
Continuação para Manteigas; situada no pleno coração do Parque Natural da Serra da Estrela (no maior vale glaciar da Europa).
13h00 Almoço.
Visita à Fábrica Ecolã, que goza de um enorme prestígio devido à qualidade das suas lãs e à mestria da sua fiação. As peças concebidas artesanalmente por esta empresa de cariz familiar são hoje sinónimas de identidade regional.
Visita fábrica de Azeite Kosher.
Regresso a Seia. Tempo livre.
20h00 Jantar no hotel e alojamento.
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5º dia
08h30 Check-out, e saída para a Torre, o local de maior altitude de Portugal – pequena paragem.
Continuação pela Covilhã até Belmonte, localidade que ainda hoje tem uma comunidade importante de judeus - passeio pelo centro histórico, com visitas à Judiaria, ao Museu Judaico e à Sinagoga.
Prossegue-se para a Guarda.
13h00 Almoço.
Visita à Judiaria junto à Porta d’El Rei, também uma das mais importantes com uma população que chegou a atingir mais de três centenas de pessoas, e que estendia até ao adro da Igreja de S. Vicente, uma das igrejas utilizadas nas audições pela Inquisição.
Continuação para Trancoso, local onde no século XV viviam cerca de 700 judeus – visita ao centro histórico, em especial as ruas da Alegria, Cavaleiros e Estrela, marcadas por uma forte presença de marcas religiosas judaicas e cristãs-novas.
Visita ao Centro de Interpretação da Cultura Judaica "Isaac Cardoso" que inclui a Sinagoga Bet Mayim Hayim (Casa das Águas Vivas), a mais recente construída em Portugal, e inaugurada em Outubro de 2012.
Passagem pela Casa do Gato Preto ou Leão de Judá, imóvel de raiz medieval com modificações arquitetónicas nos séculos seguintes. O que mais caracteriza este imóvel são os elementos esculpidos na fachada principal: as portas de Jerusalém, uma pomba, uma figura representando um homem a entrar na sinagoga e a segurar o kippá e o Leão de Judá. Esta casa terá pertencido a uma família judaica ou ao rabino da comunidade. Passagem também pelo Poço do Mestre (possível nascente que alimentava o mickvé) e o imóvel nº 5 A da Praça D. Dinis, casa judaica onde se encontrou um pergaminho com a oração do “SHEMÁ” de Israel.
Check-in no hotel.
20h00 Jantar no hotel. Alojamento.
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6º dia
09h00 Check-out, e saída para Vila Nova de Foz Côa, situada no Alto Douro Vinhateiro, região classificada pela UNESCO como Património da Humanidade. Nesta terra existiu uma forte presença judaica que contribuiu para o Descobrimentos Portugueses principalmente no fabrico da cordoaria de cânhamo, aqui produzido, e na curtição de peles. Estiveram ligados sobretudo aos mesteres e ofícios e produtos da terra.
Visita à Praça do Município e Igreja Manuelina que possui esculpidos na fachada alguns elementos de simbologia Judaica, designadamente o Leão de Judá e, no Coroamento, decoração que se assemelha ao Shemá Israel (escuta oh Israel).
Visita ao Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, classificado como Património da Humanidade.
13h00 Almoço.
Saída para Ciudad Rodrigo, famosa praça fortificada. Visita ao centro histórico e à Catedral de Santa Maria. Ciudad Rodrigo albergou uma das mais numerosas Comunidades Judaicas da fronteira com Portugal. Aliás, as ligações quer familiares, quer comerciais eram estreitas entre os Judeus de Ciudad Rodrigo e de outras terras portuguesas, designadamente Guarda, Almeida, Castelo Mendo, Pinhel e Trancoso, entre outras, e mesmo a Sul. Encontram-se vestígios da presença judaica na região, que foi trajecto comum para a retirada dos judeus expulsos pelos reis católicos Fernando e Isabel, em 1492, logo após a reconquista de Granada. Segue-se para La Alberca, um vilarejo na Serra de França com uma arquitectura peculiar e que foi refúgio de judeus e mouros.
Check-in no hotel.
20h00 Jantar no hotel. Alojamento.
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7º dia
09h00 Saída até Peña de Francia – contemplação e interpretação da paisagem.
Segue-se para o centro de La Alberca – visita.
13h00 Almoço.
Visita à Casa del Parque Natural de Las Batuecas-Sierra de Francia, à Casa Museo "Satur Juanela”, e ao Museu de Trajes Típicos.
Tempo livre.
20h00 Jantar no hotel.
Alojamento.
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8º dia
08h30 Check-out e saída Miranda del Castañar – visita guiada a esta vila medieval, que termina na Tienda-Museu Bodega La Muralha.
Segue-se para Bejar – visita ao centro histórico, com visita à Praça de Toros mais conhecida como Plaza de Toros de "La ancianita" que é considerada a mais antiga de Espanha e do mundo.
Evidencia-se também o Palacio de los Zúñiga ou Palacio Ducal de Béjar.
O Bairro da Judiaría situa-se atrás deste palácio.
Em memória da presença Judaica foi criado o Museo Judío "David Melul".
Instalado numa casa solenga com reminiscências góticas junto a la iglesia de Santa María.
O Museu Judaico de Béjar que visitaremos foi configurado a mando de David Melul, personalidade de especial importância e influência dentro das comunidades judaicas da Espanha.
13h00 Almoço.
Saída para Hervás - tendo como base uma ermida, foi edificada por monges templários. Após a sua a expulsão em principios do século XIII, edificou-se um castelo onde se foram estabelecendo diversas famílias.
Destacam-se no seu património monumental o Castillo da Orden do Templo em tempos da Reconquista pelos reis de Castela, quando Hervás era uma aldeia do alfoz de Béjar, a Igreja paroquial de Santa María e de São João Batista, hoje paróquia, antes igreja do convento dos Trinitários.
A Judiaría ou Barrio Judeu. A partir do século XV, várias famílias judias fixaram- se em Hervás deixando nesta cidade diversos testemunhos no hoje conhecido como Bairro Judeu.
O bairro é composto por ruas estreitas e casas com grandes saliências, varandas e abundância de materiais nativos, como madeira de castanheiro, adobe e granito. Estende-se desde a Praça do rio Ambroz à ponte Fonte Chiquita.
Continuação para Plasencia - pequeña visita ao centro histórico.
Check-in no hotel.
20h00 Jantar livre.
Alojamento.
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9º dia
09h00 Check-out e saída para Cáceres – visita ao centro histórico.
Segue-se para Valência de Alcântara, que partilha com Marvão e Castelo de Vide uma história de tolerância religiosa, tendo chegado a acolher, pelo menos até ao decreto de expulsão dos judeus, em 1492, comunidades de muçulmanos, cristãos e judeus.
Durante os séculos XIII a XV, Valência de Alcântara foi um importante centro económico para o que contribuíram Mestres, artífices, comerciantes e mercadores e com eles, um importante contingente de judeus, que até sua expulsão levantaram seu próprio bairro presidido por sua sinagoga. Hoje se conservam interessantes restos de suas ruas e construções.
O legado Judaico está mostra-se ao visitantes no Bairro Gótico, constituindo uma das principais atrações turísticas da região. Consiste num conjunto de duas dezenas de ruas sinuosas, com mais de 200 habitações bem preservadas e uma antiga Sinagoga provavelmente sefardita.
Continuação para Castelo de Vide.
13h00 Almoço.
Passeio pelo centro histórico com visitas à Judiaria e à Sinagoga.
Check-in no hotel.
Tempo livre.
20h00 Jantar no hotel.
Alojamento.
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10º dia
08h30 Check-out e saída para Tomar - percurso pedonal pala cidade de Tomar com visitas à Igreja de Santa Maria do Olival e à Sinagoga.
13h00 Almoço.
Visita ao Convento de Cristo, Património Mundial da Humanidade.
Passeio em autocarro junto ao Rio Tejo, passando Constança até Tancos.
Pequeno percurso fluvial até ao Castelo de Almourol.
Continuação para Lisboa – check-in no hotel.
20h00 Jantar no hotel.
Alojamento.
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11º dia
08h30 Saída em autocarro de turismo na direção de Sintra.
10h00 Visita ao Palácio da Regaleira.
13h00 Almoço.
Visita ao Palácio da Pena.
Continuação em passeio panorâmico por Colares, Cabo da Roca, Malveira da Serra, Guincho e Cascais – pequena paragem.
Regresso ao hotel.
20h00 Jantar no hotel.
Alojamento.
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12º dia
09h00 Saída para o Castelo de S. Jorge - vista geral de Lisboa, sobretudo dos antigos bairros da colina do Castelo em direção ao rio.
Continuando em direção à Sé de Lisboa onde é observável, insculpida, uma Estrela de David o Magen David à porta, no exterior.
Seguindo o através da Rua das Cruzes Bairro faz-se o caminho no Bairro de Alfama.
Alfama foi o local onde se desenvolveu a Judiaria numa cidade opulentamente mercantil. As ruas são estreitas e sinuosas, convidam a imaginação a deambular por esse tempo em que se animava a Rua da Judiaria.
Passamos a Rua da Judiaria e o pequeno largo ou recanto onde viveu o poeta António Botto, atravessamos o Arco do Rosário que dá acesso ao Terreiro do Trigo, continuando o passeio em direção à Praça do Comércio/ Terreiro do Paço, local de partidas e chegadas no tempo dos Descobrimentos Portugueses, e onde os judeus e cristãos-novos tiveram um papel relevante e imprescindível.
No caminho é possível observar a Casa dos Bicos revestida de pedra aparelhada em forma de ponta de diamante, os "bicos" e apreciar a arte manuelina da Igreja de Nossa Senhora da Conceição que, segundo alguns historiadores, ocupa o lugar da Sinagoga da Judiaria Pequena próxima do Terreiro do Paço.
Passamos o Arco da Rua Augusta, seguimos para o Rossio, praça intimamente ligada à memória das perseguições e torturas movidas pela Inquisição e também a violentas manifestações populares contra os hebreus como o ocorrido em 19 de Abril de 1506.
Seguimos para a Praça da Tolerância ou Largo de São Domingos, onde ocorreu o “Massacre de Lisboa de 1506” pode observar-se o Monumento evocativo.
13h00 Almoço.
Saída até ao Campo Grande – visita ao Museu da Cidade (a história de Lisboa da pré-história ao século XIX. Destaque para a grande maqueta da cidade anterior ao terramoto de 1755. Salas temáticas sobre várias épocas....).
Segue-se para a Sinagoga Shaaré Tikvá de Lisboa – visita.
Tempo livre.
20h00 Jantar livre, e alojamento.
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13º dia
09h00 Saída para o Padrão dos Descobrimentos – visita e contemplação da paisagem sobre a outra margem do Rio Tejo.
Visita à Torre de Belém.
Segue-se para o Mosteiro dos Jerónimos – visita à Igreja.
Continuação pela Ponte 25 de Abril, atravessando o rio Tejo na direcção do Cristo Rei em Almada – visita e apreciação da vista sobre Lisboa.
Prossegue-se para o Miradouro do Castelo em Almada.
13h00 Almoço.
Continuação para Lisboa, parando no Convento Madre de Deus.
Visita ao Museu do Azulejo.
Visita a Igreja Madre de Deus.
Regresso ao hotel.
20h00 Saída para jantar.
Jantar típico de Fados.
Regresso ao hotel fazendo uma panorâmica nocturna sobre Lisboa.
Alojamento.
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Desde o fim do Império romano que uma minoria judaica existia no território que depois veio a ser Portugal.
Aquando da fundação da nacionalidade, em 1143, esta minoria já se encontrava disseminada em algumas localidades importantes como Santarém que possuía a mais antiga sinagoga nacional.
A população judaica aumentava, favorecida com a necessidade que os primeiros reis (século XII) sentiam de povoar o território que ia sendo conquistado aos mouros.
Em todos os locais em que o número de judeus superava a dezena, era criada uma comuna ou aljama cujo centro organizacional era a sinagoga. O seu sino chamava os fiéis não só à oração como também para lhes fornecer qualquer informação vinda do rei ou qualquer decisão tomada pelo rabi-mor. A sinagoga era a sede do governo da comuna.
Já no século XIII, D. Afonso II legisla (Ordenações Afonsinas) as relações entre cristãos e judeus pois estas começavam a criar dificuldades à minoria. Quer isto dizer que os judeus não podiam ter serviçais cristãos sob pena de perda de património; qualquer judeu converso ao cristianismo que retornasse à religião original podia ser condenado à morte; não podiam os judeus ocupar cargos oficiais de modo a que os cristãos não se sentissem prejudicados.
Na época do Rei D. Dinis cada comuna tinha uma ou mais judiarias. Neste tempo, o rabi-mor tinha delegado seus, chamados ouvidores, nos principais centros judaicos do país: Porto (Região de Entre Douro e Minho); Torre de Moncorvo (Trás-os-Montes); Viseu (Beira); Covilhã (Beira/Serra da Estrela); Santarém (Estremadura); Évora (Alentejo) e Faro (Algarve). Estes ouvidores exerciam verdadeira jurisdição sobre todas as comunidades judaicas nacionais.
A sinagoga era um local tão importante do ponto de vista religioso (como era a igreja para os cristãos) quanto civil; era lugar de assembleia e reunião dos membros da comuna.
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